segunda-feira, 7 de junho de 2010

A eterna tentativa de sermos franciscanos

Nós não somos franciscanos porque simplesmente decidimos ser, somos porque simplesmente Ele (Francisco) nos encontra e com seu dom caridoso, nos acolhe fazendo-nos pensar numa forma de viver, na medida do possível, semelhante à Dele. Procuramos segui-lo, sendo generosos, companheiros, irmãos uns para com os outros e entre nós mesmos e aqueles que ainda não despertaram para o ser franciscano que existe em todos os seres humanos. Mas a tarefa não é tão simples quanto parece. Seríamos nós capazes de acalmar lobos, tornar nossas capelas em chama na hora que oramos como mostra determinadas mitologias acerca desse italiano da cidade de Assis.

Somos muito falhos, nosso labor diário, nossa vida complicada com tantos complexos honorários, aliás, somos eternos escravos dos relógios, todos já devem ter percebido isso. Temos se tornado compiladores de uma lógica capitalista que nos impregnou o desejo de angariar bens sem nos importar com o outro, somos frutos de nosso tempo. Entretanto, todos estes fatos não devem ser maiores do que o abraço que nos foi dado por Francisco e Clara em nosso primeiro encontro; seu acolhimento foi tão generoso que nos fez pensar na solução para esta enigmática questão: ser franciscano na atualidade.

A Ordem Franciscana Secular, em especial a JUFRA (Juventude Franciscana), se torna para nós uma forma de encararmos toda esta situação de contrastes com outros olhos, com o desejo de tornarmos esta sociedade mais justa, mais fraterna e repleta de paz. Utopia? Talvez, para aqueles que se conformam com a realidade e gastam seu tempo sentado em seu “trono” nostálgico. Para nós não, se tomarmos por parâmetro uma máxima franciscana que diz: “Façam poucas coisas, mas as façam bem”, modificaríamos esta sociedade rapidamente, e seríamos muito mais felizes. Isso, portanto, é possível basta juntarmos nossos braços e iniciarmos esta “pregação”.

Numa guisa de conclusão, parece lícito pensarmos que o caminho para a execução de um mundo mais justo depende do mínimo que é feito por todos nós. A tarefa não é fácil, se fosse não seria necessária a nossa tentativa, por isso vamos nos dar os braços, “cultivar um novo produto”. Podemos acalmar os “lobos” que nos fazem ser menos francisclarianos nos dias que correm, podemos construir a fraternidade, basta para tanto tentarmos ser FRANCISCANOS. Paz e Bem... by Pedro Nicácio Souto


2 comentários:

  1. Parabéns!!! Meus queridos irmãos (ãs), essa é a Fraternidade Madre Trautilinde que sempre conheci e amei!!!
    paz e bem!
    força sempre!!

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  2. Devemos sempre acreditar que somos parte indissolúvel do Universo; portanto despertemos a chama crística que todos nós temos e a utilizemos para promover a liberdade no mundo!!!!
    Grande abraço!!!!

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